O óleo essencial de cipreste é derivado do cupressus sempervirens, uma conífera muito comum em cemitérios, o que gera uma série de crenças começando a partir do nome científico sempervirens que significa “sempre-vivo” como um possível símbolo de vida após a morte.
Egípcios e romanos costumavam consagrá-lo aos seus deuses da morte e do mundo subterrâneo (Davis, Patricia – Aromaterapia – ed. Martins Fontes, 1996). É um símbolo de luto e conforto. Ainda hoje suas folhas pontiagudas são usadas em alguns cemitérios para forrar caixões.
Seu aroma, além de trazer conforto para a alma, tem uma propriedade de auxiliar no desapego, o que podemos entender de desapego a matéria, a Terra, aos entes que ficam.
E igualmente para os que ficam se desapegar dos que se vão. Então esta é uma dentre as inúmeras propriedades do cipreste, de facilitar o desapego em todos os sentidos. Porque tudo o que está em excesso o cipreste remove, seja oleosidade da pele (adstringente), sudorese, menstruação excessiva, hemorroidas, diarreia, até excesso de fala, propiciando a quietude e paz interior, coesão e estabilidade.
Em seu ótimo livro Aromatherapy for Healing the Soul Gabriel Mojay sugere que o cipreste dissolve o remorso e instila otimismo, ajudando-nos a fluir com o fluxo da vida, sendo o óleo da transformação, de desenterrar os medos que bloqueiam as mudanças. Para aqueles que precisam encontrar uma nova direção, mas que se sentem incapazes, desbloqueando sentimentos para emergirem a consciência e as energias aprisionadas.
Precauções
Mantenha o produto fora do alcance de crianças. Em caso de contato com os olhos, lavar com água em abundância. Em caso de irritação, suspenda o uso e procure orientação médica. Não expor ao calor, a luz e a umidade. Não usar além da quantidade indicada na pele (óleo cítrico). Evitar usar após a validade indicada.